quarta-feira, 28 de junho de 2023

quinta-feira, 18 de maio de 2023

braZil

 





foto: Assis  garceZ



esCrita - Siamesas

 






Sentimentos compartilhados na ausência da presença - sensações, desejos, aspirações, tudo compartilhado. E, a matéria onírica, será que também faz parte do vasto cardápio da individuação coletiva constante. Siamesas, como árvores unidas pelas raízes compartilhando a mesma seiva, como folhas murchas sobrepostas no chão da virtualização; quem vai ser devorado, o ser? O ser o quê? Uma vida nua sem molduras, sem dormir ou acordar, enfim o imagético livre e materializado, não ocupando um lugar e sim fazendo parte desse lugar que já não é o mesmo e nunca será; não um lugar – O lugar. Aqui, acolá, presente, agora não mais esquecido, eternamente transformado, transformando a imagem que se apodera e a cada um se renova, se espalha, se entranha na imensidão do sonhar, do todo atemporal, do nada impossível, a não ser – ser um só. Não passamos de siamesas capilares em uma eterna instauração, compartilhando a sensação de narcose como seiva; como árvores unidas pela raiz.














 Capillary Xiphopagus Between Us - Tunga


textos/fotos: Assis  garceZ 


situAção de rUa

Sleeping - A cidade como colchão. 



















































































fotos: Assis  garceZ


quinta-feira, 20 de abril de 2023

Epiderme

 

 O indispensável in-útil

 
As pessoas sem imaginação estão sempre querendo que a arte sirva para alguma coisa. Servir. Prestar: O serviço militar. dar lucro. não enxergam que a arte ( a poesia é arte ) é a única chance que o homem tem de vivenciar a experiência do mundo da liberdade, além da necessidade.
 As utopias, afinal de contas, são, sobretudo, obras de arte. E obras de arte são rebeldias.
 A rebeldia é um bem absoluto. Sua manifestação na linguagem chamamos poesia, inestimável inutensílio.
 As várias prosas do cotidiano e do(s) sistema(s) tentam domar a megera.
 Com radical incômodo de uma coisa in-útil num mundo onde tudo tem que dar lucro e ter um porquê. Pra que porquê?
                                                                                Paulo Leminsk

























fotos: Assis  garceZ


quarta-feira, 5 de abril de 2023

cIDade

 

Fluxo cotidiano pelas ruas, artérias urbanas onde o ato corriqueiro de ir e vir das pessoas ressignificado pelo traumático processo pandêmico, renasce tal e qual um rio que nasce e deságua nas ruas da cidade.

































































fotos: Assis  garceZ