Procedimento de estudo psicogeográfico - ações do
ambiente urbano nas condições psíquicas e emocionais das pessoas. Leva
em conta que o meio urbano em que vivemos é um potencializador da
situação de exploração vivida. Sendo assim torna-se necessário inverter
esta perspectiva, tornando a cidade um espaço para libertação do ser
humano - Teoria da Deriva.
Sinceramente, fiquei envaidecido ao receber a revista "Just 1 Page", produzida pelo Adrian Brown, que reuniu vários quadrinhistas de vários países para publicar uma prancha. O que foi massa é que saber que publiquei ao lado de grandes desenhistas como Ian Churchil, Alan Davis, Gene Colan e tantos outros.
A edição contém 136 páginas e faz um apanhado geral sobre toda a produção de Joacy Jamys nos anos 80 e 90, com inúmeros quadrinhos publicados pelos fanzines que editou e colaborou , inclusive os fanzines Legenda e Singular Plural, em associação com outros artistas do Maranhão.
Trabalhosolopesquisa que está em processo de maturação desde 2013. Neste ano foi criada uma primeira versão, apresentada na Mostra de Solos do CONEXÕES IMP – Investigação do Movimento Particular em Curitiba – PR. Em 2014 o trabalho ganhou uma segunda versão, à qual se deu o nome de ABRUPTA – 1º desvio, apresentada dentro do Independência: quem troca? - evento realizado pela Medusa Editora e Produtora através do Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais 10ª Edição.
Desde então tem se estudado a criação de novos desvios entendendo-os como um componente fundamental da obra e como uma estratégia de aprofundamento e desdobramento da pesquisa. A cada apresentação/performance insere-se pequenos elementos de instabilidade que fazem com que o trabalho nunca se dê da mesma maneira.
A partir desse novo entendimento ABRUPTA foi apresentado no II Festival Cuerpo Estado e no II Encuentro Latinoamericano de Investigadores/as sobre el Cuerpo y Corporalidades en las Culturas, ambos em 2015, na cidade de Bogotá – Colômbia.
Mariana Mello (1992, Curitiba, Brasil) é bailarina, diretora teatral, dramaturga e pesquisadora. Bacharel em Artes Cênicas – Direção Teatral pela Faculdade de Artes do Paraná (FAP/UNESPAR). Desenvolve desde 2010 uma pesquisa solo de criação em dança contemporânea / performance que já gerou diversas obras e que foi contemplada por dois anos consecutivos com o Edital de Pesquisa em Dança da Fundação Cultural de Curitiba (2011 – Residência Artística e 2012 – Estruturação Coreográfica). Trabalhou com inúmeros artistas e companhias de dança e de teatro da cidade de Curitiba, dentre os quais o núcleo de pesquisa em dança IMP – Investigação do Movimento Particular, a desCompanhia de dança, a Companhia de BifeSeco e a Setra Companhia de Teatro. Atualmente vive em Bogotá, onde cursa a Maestría en Artes Vivas de la Universidad Nacional de Colombia e onde desenvolve sua pesquisa solo intitulada PARTIR dentro do Centro de Experimentación Coreográfica – CEC da Fundación Danza Común.
Mora em Curitiba, Nasceu em Jacarezinho/PR em 1945. Pintor, desenhista, gravador, escultor, designer gráfico, cartunista, ator, decorador, ilustrador, cenógrafo, publicitário. Autodidata.
Em 1970, incursiona pelas artes cênicas, como ator, cenógrafo e design, participa do grupo teatral XPTO, de peças dirigidas por Manoel Carlos Karan, e como ator no filme O diabo tem Mil Chifres, de Penna Filho. Em 1977 faz sua primeira individual na galeria do Centro Cultural Brasil Estados Unidos (CCBEU) em Curitiba. De 1975 a 79 trabalha como diretor de arte da revista Passarola, da Varig. Nos anos 1980, trabalha como ilustrador do Correio Brasiliense (1983) e do Correio de Notícias (1984 e 85).
Em 1996 executa para a prefeitura de Curitiba um painel de azulejos de 50 metros, em homenagem ao Rio Iguaçu, instalado na praça ao lado do Palácio Iguaçu - sede do governo do Paraná - no Centro Cívico, centro principal dos poderes do Estado. Enciclopédia Itaú Cultural
"Nós é o jogo entre o engasgo, o expurgo e a culpa. O fluxo de tensões malfadadas que peregrinam pelas linfas doentes e explodem pelo oco da boca aftosa e solitária. O corte dos nós purulentos com a tesoura cega, surda e muda (herança familiar das mais preciosas), feito pelas mãos lamacentas que dormem no esgoto e devaneiam no mangue."
A quebra de conceitos e pré-conceitos na música das palavras, proporcionando a percepção do não estabelecido, do não linear; expressão nua, nua de formas, de seguir. Nua. Pronúncia - música e dança, até quando música? Até onde dança? Afinal - começo, um meio ou fim? Palavras, lavra da alma, sílabas por sílabas; o som determinante dos passos, do estar ali, da teatralidade em danças de corpos; efêmero dançar dos corpos.
“Nós” - um enlace corporal de sentimentos ritmados pela pronúncia; a cada letra, colorida pela persona, em cores sonoras do movimento por forças antagônicas, às vezes, convergentes exigindo dos seus criadores-intérpretes, Solange Argon e Guilherme Canto – também responsáveis pelo lúgubre figurino – um extremo entregar-se regados pela dura e obscura iluminação de Gabriel Stippe e desenho de luz de Luiz Coelho, condizendo plenamente com os sentimentos avassaladores e complementares, expressos do conto homônimo de Luis Vassallo, que na sombra da luz reflete uma singular extensão cênica. Incomum sair indiferente depois de uma apresentação arrebatadora e sinestésica desse belo espetáculo de dança contemporânea.