ESTRANGEIRO
Materialização da imagem
Materialização da imagem
Estampada em uma parede qualquer, qualquer tamanho; está estabelecido a criação, fruto do imaginário, do imagético; da imaginação que posta em ação, doa vida a imagem presa, porém livre para quem realmente vê os sons das cores tocadas pela banda marcial do tempo.
O tempo, sempre o tempo, o passar das horas, dias, anos, tempo de incubação necessário para que a imagem rompa a realidade submetida – impregnada em algum lugar de alguma cidade.
Imagem, necessidade do lembrar; do existir. Imagem que, com o sopro da vida em forma de balão celeste transcende o mundo pictórico; imagem que outrora impregnada em uma parede qualquer invade o real, invade a cidade dos esquecidos; dos acéfalos; dos autômatos.
Imagem que sem pedir licença, transforma o despercebido em notório. E na dança da vida em plena megalópole como todos os comuns estrangeiros do dia-dia – a luta pela sobrevivência, pela vivência; convivência com a muda violência, que grita no ouvido dos menos atentos o grito de dor. Dos céus – não somente chuva - chuva de lágrimas; de desespero; de alegria; de sentimentos – a sabedoria na forma de coruja vem em socorro daqueles que nada possuem a não ser esperança em acordar, e na luta diária com a serpente do tempo que insiste em devorar o que ainda resta de vida – vencer.
À vitória, celebração frenética em júbilo pelos fiéis súditos do real fantástico mundo onírico da cidade – a parede, semente de uma criação.
photos/text: Assis garceZ
O tempo, sempre o tempo, o passar das horas, dias, anos, tempo de incubação necessário para que a imagem rompa a realidade submetida – impregnada em algum lugar de alguma cidade.
Imagem, necessidade do lembrar; do existir. Imagem que, com o sopro da vida em forma de balão celeste transcende o mundo pictórico; imagem que outrora impregnada em uma parede qualquer invade o real, invade a cidade dos esquecidos; dos acéfalos; dos autômatos.
Imagem que sem pedir licença, transforma o despercebido em notório. E na dança da vida em plena megalópole como todos os comuns estrangeiros do dia-dia – a luta pela sobrevivência, pela vivência; convivência com a muda violência, que grita no ouvido dos menos atentos o grito de dor. Dos céus – não somente chuva - chuva de lágrimas; de desespero; de alegria; de sentimentos – a sabedoria na forma de coruja vem em socorro daqueles que nada possuem a não ser esperança em acordar, e na luta diária com a serpente do tempo que insiste em devorar o que ainda resta de vida – vencer.
À vitória, celebração frenética em júbilo pelos fiéis súditos do real fantástico mundo onírico da cidade – a parede, semente de uma criação.
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photos/text: Assis garceZ
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