quinta-feira, 28 de abril de 2011

nOta - dança


A RUA É LUGAR DE DANÇAR!

VI Visões Urbanas,espetáculos de dança pela Av. Paulista


Com a participação do Brasil e de países como : Uruguai, Bélgica, Alemanha, Turquia e EUA; de 27 a 30 de abril, nos parques Trianon e Mário Covas, e no jardim da Casa das Rosas na Avenida Paulista, o VI Visões Urbanas, festival internacional de dança na rua, apresenta 16 espetáculos gratuitos pela manhã, tarde e noite. Criado pela diretora artística, Mirtes Calheiros em parceria com Ederson Calheiros,em 2006, o Visões Urbana é integrante do CQD - Cidades que Dançam - rede internacional fundada em 1992  na cidade de Barcelona - www.cqd.info - , onde tem a participação de mais 34 cidades de 18 países da Europa e América Latina. No Brasil temos além de São Paulo, as cidades como Brasília, Rio de Janeiro,  Porto Alegre e Belo Horizonte; a programação do festival conta também com duas paletras no Teatro Eva Hertz, na Livraria Cultural do Conjunto Nacional; uma mostra de videodança, na Casa das Rosas; oficina de hip-hop no estúdio Artesãos do Corpo, em Santa Cecília e uma exposição fotográfica, São Paulo - Cidade que Dança, na Caixa Cultural,  Praça da Sé. www.festivalvisoesurbanas.blogspot.com

                                                                                                
   Por:  Assis  garceZ

quarta-feira, 27 de abril de 2011

foto-graPhia







salvar  o  planeta  -  EU?
nós voz! 
e
eles?
  
                                                                
 foto:  Assis  garceZ

dançAR

                                                                          
      Tambores, luzes, cantos
       ritmo percussivo
     Dança
      expressão  ancestral
      Essência 
         Transpiração

                                                                                                           
                                                                                       

 texto/foto:  Assis  garceZ

esCrita - Assis garceZ

                                                                      

 É!? 
 sigo
 eu
 a pé
 tecendo  imagens
 em tapetes 
 de músicas 
 coloridas




                       
Assis  garceZ





                                                                                                                       
                                                                                      

terça-feira, 26 de abril de 2011

cOnto


   
 Apenas
sobrepostas
 camadas de pele
 insistentes
   na falsa verdade 
  do tempo.

Peregrinando pelas ruas, como de costume, vejo passar algo que despertou minha atenção de tal forma que por um instante não senti o chão, foi quando percebi que estava levitando.
 - que loucura é essa!. Não, não a minha repentina capacidade de voar e, sim a atração que aquele automóvel exercia; era extremamente fascinante, pois sua pintura diferia de tudo que tinha visto em um carro, aquilo era surpreendente, todo colorido em flores, algo impressionista, quase um Monet. Depois  de algumas curvas a expressão impressionista automotiva entrou por um portão, que lentamente foi fechando, senti um impulso mais forte em meu voo - sensação de montanha russa -, impulso que evitou literalmente a minha cara no portão, que para meu alívio não foi o que aconteceu, e logo que consegui a façanha de entrar a tempo, deparo com o motorista, ou melhor, a motorista na figura de uma menina, vestida em outro Monet - "nenúfares" - ela me olhou e não notei espanto em seu rosto, reconheço que meu ímpeto ao seu encontro foi de assustar; no entanto, como estivesse à minha espera, quando bem próximo estava, ela me entregou um pincel; pincel desses que se usa em paredes - assim acredito - tinha tinta azul, mesma cor da parede na frente da casa, não aguentei e sorri; não gargalhada, um riso de satisfação em não tê-la assustado; fui retribuído com gracioso riso, que sinestesicamente acredito ter sentido um sabor, não sei ao certo qual, só sei que senti e era bom; aceitei o pincel sem conseguir pronunciar palavra alguma, simplesmente por falta de necessidade, já que a motorista com seu jeito espontâneo diante da presença de um estranho, tornou peculiar situação, mais que normal; a porta estava aberta e dentro do que posso chamar de sala - mais nenúfares de Monet, dessa vez, não sei por qual motivo, percebi serem pintadas por alguma criança, e não é que aparece uma criatura - uns cinco anos, acredito - com um pincel ainda com tinta amarela; olhou pra mim, parecia me conhecer muito bem; agi - não ouvi algum pedido - levantei o garoto a uma altura que sua estatura não permitia alcançar na parede o espaço ainda azul, e lá vai o pequeno artista com suas pinceladas alegres semelhante à cor da tinta - amarela. Viro o rosto; estamos sendo observados - assistente carregando o artista - cansado, desci o impressionista prematuro que logo deduzi ser filho da intrigante observadora;  ele começou a resmungar e entendi ser uma reclamação por alguém que não vinha visitá-lo desde o natal. 


- É o pai dele? - perguntei

- Não; é avó - disse a anfitriã

Ainda respondendo à intrometida pergunta, a aparente garota com praticidade incomum, começou a armar e desarmar coisas que em instantes viravam mesas e outros acessórios comuns a uma casa; a habilidade era tamanha que só restou a certeza de ser a própria, a construtora daquilo tudo; foi; foi nesse momento que realmente vi uma mulher naquele frágil ser - surpreendente Mulher. O vestido em tecido suavemente diáfano com pinturas de flores e cores diversas e variados tamanhos; visualizei seu corpo, imaginando como seria gostoso tocá-lo - mesma vontade que senti diante da escultura de Giacometti; aquela obra de arte em pessoa seduzia entrelaçando minhas percepções que já não sabia mais o que sentia - desejo incontrolável em possuí-la; uma irresistível vontade em abraçá-la.
Rosto com discreto sorriso, cabelos curtos caindo sobre os olhos sem no entanto encobri-los, a destreza manual com que dominava as armações ao seu redor - por um segundo ela parou e olhou; um olhar ímpar - sentia exalar perfume.
Sem domínio, palavras escapuliram:

- Você é engraçada - falei.

- Você é falso - falsidade de um executivo - respondeu a ilusão. 

                                                                                               
                                                                                          
                                                                                   texto/arte: Assis  garceZ


 

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Cerrado




Asteracea



Flor encontrada no bioma cerrado "sensu stricto" -  tem como característica abundante floração, que acontece de setembro à outubro.


                                                                        foto/pesquisa:  Assis  garceZ 

quinta-feira, 14 de abril de 2011

foto-graPhia








foto: Assis  garceZ

esCrita - Assis garceZ




ÀnA


      Grato
             pelo  ingrato
                                ato
                                    da  insatisfação
       engano  de  ter  
                               o  Sempre
       sempre
                  em  vão,
       porém  o  que  fica:
                                    ilusão,
       de  um  instanTE
                                 R  sido  minha
       Só,  eM
                   inhas  mãos.
                                                                  
                                                             

 Assis  garceZ

foTo-graPhia






                                                                                               

          foto: Assis  garceZ

segunda-feira, 4 de abril de 2011

esCrita - Assis garceZ



 Lambidas
                                   
 Diante   do  livre desejo
 percorro
 por  entres,
 lábil  língua
 assevero   asserto
 ao  etéreo  júbilo  feminil.

 Por  entre
 lábios
 viscosa  prova 
 comprova
 fértil  fresta
 em  profusão.
                                                                           



Assis  garceZ







       
 
          

sexta-feira, 1 de abril de 2011

esCrita - Assis garceZ

           
SamPa


Metais  voadoresentre  nuvens
sobrevoam cabeças surreais.

Estranhamento
estranhas  ao espaço
ocupado por ninhos  de  concreto
ditando  o  ritmo
respiração  mental
sobrevivência  dormente
entorpecida 
mente
pela  fumaça
Mente.
Inspirada  no  progresso
regresso,
agressão
enfim:
apenas respiração
complexo equilíbrio  sombrio
onde  brio:
é  ter
sem
tesão.
                                                                
                                                          



Assis  garceZ