À Deriva
Invisível corpo presente em constante adequação pela condição vigente
Desfrute
da estrutura arquitetônica da cidade por pessoas em situação de
rua pelas ruas e praças de Curitiba. Retratos em uma proposição
artística onde o ser é inserido na imagem simplesmente como um
significante dentro do todo na composição final da fotografia em
busca de uma estética na produção da imagem, dentro de uma
cidade que lhe permite essa vívida situação de flutuante
marginalidade social. Há deriva em todo processo - desde confecção
à visualização da imagem; do instante do registro fotográfico - fruto do flanar (à deriva) do autor; do ser significante e sua falta
de recorrência nos locais de registro; e, até mesmo, deriva como
alienação de quem vê a fotografia em função da falta de
conhecimento e/ou interesse dessa situação aqui retratada.
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